Me saciando com minha destruição
Mentiras corroendo minha pele e então
O sangue de todas as falsa vitórias
Jorrando e mostrando minhas escórias
Ver que nada compensou
Que a liberdade me aprisionou
Que meus vícios, vivos, sempre me cegaram
E meu choro, seco, que sempre foi guardado
Sigo em frente, desesperado e não
Dou atenção as meus olhos cegos e vou
Ser guiado, manipulado
Por mais alguém que me fingiu atenção
Vendendo para mim liberdade
Mas ocultando toda a verdade
E eu não aceito mais essas mentiras em mim
Que me trazem falsa paz, mas eu sei que enfim
Acabam com todos os meus ossos
E acordo entre os destroços
De todos os meus amigos acabados, destruidos
Entre os que, pelo nariz, foram fisgados!
Mas eu sei que vou me levantar
Minha vingança, a mim mesmo chegará
Me destruindo, e assim acabar
Mais um ciclo e minha vida renovar
Liberdade não é viva sem verdade
Me dá olhos pra ver toda a maldade
Vendida a mim como ouro que enferrujou
sem história, sem memória. Seguirei a vida sem minhas velhas escórias